Se uma empresa afirmar que faz a comunicação integrada com a pegada de apoio a vendas, parabéns! Mas se isso diz respeito a produzir e replicar conteúdos por todos os canais de forma homogênea, não é o que nos referimos aqui.
A comunicação integrada exige, entre outros fatores, conhecimento, visão estratégica e tecnologia. Uma marca de médio e grande porte lida com dezenas de plataformas digitais, a partir de programação proprietária, mas prontos para serem ligados, via API, a outros tantos aplicativos, com igual protagonismo nos resultados das campanhas.
Tudo tem seu fluxo e papel bem definido na performance das campanhas, porém as dinâmicas e os resultados são diversos. De fato, quando a estrutura tecnológica não tem uma integridade adequada, a visão estratégica perde sua função.
Sociedade cada vez mais conectada
A tecnologia tem se mostrado um importante aliado das empresas na hora de identificar e suprir as necessidades do consumidor. Ferramentas de automação associadas a soluções de análise e medição de resultados permitem abordá-lo de maneira mais eficiente. Porém, o ponto principal dessa mudança é a capacidade de adaptação entre todos os envolvidos.
Nesse ponto, as agências se tornaram parceiras estratégicas que impulsionam o crescimento do negócio. E isso tem dado certo, mas não é suficiente.
Muitas vezes, fazemos as coisas de uma maneira porque “sempre foi feito assim”. A maioria das pessoas busca controle e previsibilidade em seus projetos, mas a verdade é que, se quisermos atingir resultados impressionantes, precisamos abraçar a incerteza e a criatividade. Para isso, precisamos das ferramentas certas.
Não tenha medo do novo
Você conhece a história da Kodak? Caso não se lembre, essa empresa de mais de 100 anos dominou o mercado de fotografia do século XIX até o fim do século XX. O que muita gente não sabe é que a Kodak também desenvolveu a primeira câmera digital do mundo. Como a empresa dominava o setor de filmes e revelação de fotos, e o projeto ameaçava seu produto principal, a Kodak perdeu a chance de ser pioneira em um novo mercado.
Ainda que não seja da nossa vontade, algumas mudanças são inevitáveis. Há uma série de dados e insights que nos mostram que a divisão entre o físico e o digital está cada vez mais imperceptível. E, conforme nos tornamos mais conectados, as transformações acontecem com maior velocidade. Estabilidade, previsibilidade e segurança são palavras que estão ficando obsoletas.
As pessoas fornecem uma infinidade de dados que nos mostram, em tempo real, se estamos fazendo tudo o que precisa ser feito e, principalmente, se nosso público está gostando do que estamos oferecendo.
Construir, medir e aprender
Eric Ries, autor de A Startup Enxuta, propõe um modelo de negócio capaz de percorrer, no menor tempo possível, o ciclo Construir-Medir-Aprender. Segundo o autor, utilizar produtos mínimos viáveis (MVPs), otimizá-los por meio de testes e análise de métricas adequadas e, com base em dados, pivotar ou perseverar no projeto é o caminho estratégico para escapar de furadas que podem levar o negócio à falência.
Dois pontos fundamentais dessa estratégia, e que podem ser replicados em qualquer modelo de negócio, são: a comunicação e a constante análise de dados. Por que se submeter a uma série de burocracias para dar vida a uma ideia? Por que finalizar um projeto antes de testá-lo? Por que não realizar pequenos testes enquanto um produto é desenvolvido e garantir que, no final, você será capaz de entregar algo que o consumidor realmente precisa?
E qual a relação disso tudo com o Marketing?
Segundo a Associação Americana de Marketing, Marketing é “a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para clientes, parceiros e a sociedade em geral” (tradução livre).
Isso não se refere apenas à comunicação externa, mas também ao endomarketing. Além de melhorar a comunicação interna, ele contribui com o engajamento individual dos colaboradores e cria uma cultura que, normalmente, faz com que o grupo tenha um desempenho melhor.
E, esse conjunto de soluções é fundamental para o crescimento de qualquer organização. Sincronizar significa combinar diferentes movimentos em prol de um único objetivo. É possível sincronizar uma imagem ao seu áudio e é possível sincronizar sua comunicação em favor do crescimento do negócio.
Para fazer a empresa vender mais e crescer, o Marketing desenvolve estratégias e cria oportunidades baseadas em dados e inovação. Isso faz com que ele seja mais importante do que nunca. Combinar a experiência da sua agência com as ferramentas corretas permite que se use os sinais da audiência para analisar o que é realmente importante e trazer percepções de longo prazo sobre como as pessoas se envolvem com os produtos e serviços, fazendo com que a empresa otimize recursos preciosos.
Não é de se estranhar que o Marketing esteja liderando um movimento de inovação dentro das empresas, ainda que esse impulso seja embrionário. Segundo uma pesquisa da Gartner (Role of Marketing in Innovation and Digital Transformation), menos de 20% dos CMOs respondentes afirmaram ter recursos suficientes para as operações digitais. Afinal, comunicação é muito mais do que replicar conteúdo nas redes sociais, ela envolve o desenvolvimento de um site, compliance, nutrição de blog, automação, criação de conteúdos ricos, budget para mídia, testes A+B e muito mais.
Mesmo assim, o Marketing se tornou um motor de crescimento do negócio. No entanto, sem uma comunicação integrada, toda essa capacidade é perdida.
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