Budget de mídia: use dentro do mês ou perca

Budget de mídia: use dentro do mês ou perca

Por algum motivo (e existem vários) a campanha de mídia foi pausada durante a jornada, mas o departamento financeiro do cliente reafirmou que o saldo de investimento remanescente não pode ser considerado como crédito de um mês para o outro. Em outro cenário, a campanha estava performando super bem, mas o orçamento chegou ao seu final antes do previsto. Esses dois exemplos fazem parte do cotidiano da dinâmica do trabalho de comunicação. Em ambos, a empresa sai perdendo.

Ao analisar o artigo “Erros e acertos que podem ajudar equipes de marketing e de finanças a trabalhar de forma colaborativa”, escrito por Lara Naqushbandi e Nicolas Darveau-Garneau, dois executivos do Google, foi interessante perceber o ponto de vista de experientes profissionais na busca de soluções para algo que se tornou tão comum: visões conflitantes entre a área financeira e o marketing.

Não existe vilão ou mocinho nesse contexto, apenas uma dura realidade que vivemos em empresas de médio e grande portes.

Somente o perfeito é bom o suficiente

Segundo os autores, um desafio comum que as empresas enfrentam é sair da mentalidade do investimento perfeito em mídia: ou seja, aquele no qual o marketing pode garantir o financiamento com a certeza do retorno de cada investimento feito. Mas, na prática, o caminho para a perfeição do modelo é interminável e, enquanto a agência está trabalhando nisso, as decisões de negócios ainda precisam ser tomadas.

Reserva para testes A/B

Já é sabido que os testes A/B servem para a empresa definir o melhor caminho a seguir, a partir de propostas de comunicação diferentes. Isso significa que a agência pode executar experimentos de baixo custo, rigidamente controlados, capazes de alcançar melhorias incrementais com risco mínimo. Os autores atestam que juntas, as equipes de finanças e de marketing podem avaliar se a mudança provavelmente agregará valor e escala, em vez de abrir mão de oportunidades potenciais até que o modelo perfeito seja criado.

Em um cenário ideal, a área financeira deve flexibilizar o orçamento para que sejam executados experimentos em pequena escala dentro de um conjunto acordado de medidas de segurança: o objetivo será garantir que as oportunidades não sejam perdidas à medida que o comportamento do lead se transforme e os modelos melhorem.

Com a cabeça na nuvem e os pés no chão

No mundo real, sabemos que cada área tem uma meta diferenciada e por vezes opostas. Não tem certo ou errado, mas sim a busca por um “mundo ideal”. Aquele que alinhe humanas (criatividade) e exatas (números) com o mesmo objetivo.

Em campanhas de performance, sempre foi verdadeiro afirmar que o alinhamento entre marketing e vendas é um caminho crítico para o sucesso, mas que leva um certo tempo para se alcançar o ponto de equilíbrio. Com o financeiro, esse trabalho está ganhando cada vez mais importância.

O papel do financeiro no squad

Growth Squad
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Aqui na Pólvora, trabalhamos com squads de performance. Dentro da equipe, temos um profissional de finanças que administra o orçamento das campanhas e fala diretamente com o seu par financeiro do lado do cliente, contando com o apoio dos demais membros da equipe para explicar mudanças e necessidades de remanejamento de verba. Qual a vantagem disso? Mais agilidade, menos atritos e maior produtividade, com riscos minimizados. Duas pessoas falando a mesma língua e tirando dúvidas entre si de forma transparente.

Você também acredita que nesse modelo as suas campanhas podem voar? Então venha bater um papo com a gente!