Responder a esta pergunta não é uma coisa fácil, ao menos para um cara feito eu que, jornalista de formação, se habitou com a velocidade vertiginosa das mudanças e a dependência cada vez maior de dispositivos externos para guardar informações como o número de celular do meu pai, as calls agendadas para a semana que vem ou a data de aniversário dos meus sobrinhos. Nossos neurônios são bombardeados por tantas informações simultâneas que a ajuda que nos é trazida por apps instalados em celulares, assim como os dados que compartilhamos em um Google Drive ou iCloud da vida, acaba funcionando como HDs externos para nossos cérebros sobrecarregados pelos corres do dia a dia.
Foi bastante providencial, pois, quando o Mário Soma entrou em contato comigo me lembrando dos 15 anos da Pólvora! A experiência profissional que tive como um dos cofundadores e Diretor de Criação e Conteúdo da Pólvora em seu primeiro ano foi gratificante, repleta de aprendizados, desafios e realizações. Deu match: aquela agência surgiu da união de expertises entre a RMA, agência de comunicação especializada em soluções de comunicação para empresas B2B, e a Blog Content, consultoria de conteúdos criada por profissionais nativos das mídias sociais.
A oportunidade e o privilégio de trabalhar diariamente com profissionais como o Mário e o Jair Tavares, que até hoje estão à frente da Pólvora, além de pessoas da mais alta qualificação como Edney, Jreige, Tesore, Augusto, Talita, Renata, Marcio, Tiago, Claudia, Leandro, Cesar e muitos outros que a minha memória desfalcada não recordará agora, foi extremamente valiosa. Na Pólvora, trabalhei na criação, planejamento e gestão de projetos para clientes como O Boticário, H. Stern, Datasul, Walmart, InterSystems e Sony Pictures. E vivi experiências como ser flagrado redigindo tweets em um smartphone da HTC, distribuir convites a blogueiros chamados para uma pré-estreia de cinema, fazer uma seleção de músicas sobre gravidez e trabalhar em uma campanha de joias que reuniu Oscar Niemeyer, Carlinhos Brown e George Israel.
Assim como um pai que se derrete ao ver a filha dançando em um baile de debutante, me sinto orgulhoso e realizado ao constatar o quanto a Pólvora evoluiu e amadureceu ao longo destes anos. E, se as tecnologias mudaram deixando para trás dispositivos como iPods e smartphones com teclados físicos, ou sites como Orkut, Blip.FM e Technorati, a essência da comunicação digital permanece a mesma: a criação e o fomento de diálogos e conexões significativas entre pessoas. E a Pólvora, ao reunir em sua equipe profissionais com experiências multidisciplinares e atentas constantemente às novas tendências, com estratégias data-driven focadas em gerar resultados significativos para empresas tanto do segmento B2B quanto B2C, permanece fiel a este ideal, firme no desafio constante de manter-se saudável e relevante dentro do ecossistema do complexo mercado brasileiro.